Dina de Souza "MITOFACTOS O'PORTO"
A exposição estará patente na Galeria Vieira Portuense de 21 Julho a 12 Agosto 2012
sábado, 21 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Critica de Ferreira Pinto ao trabalho de DINA DE SOUZA e a expo MITOFACTOS O'PORTO
Dina de
Souza
Artista Plástica
“Para curar-me, o feiticeiro
pintou tua imagem
no deserto:
areia de oiro - teus olhos,
areia vermelha - a tua boca,
areia azul para os cabelos,
e branca, branca areia, para as minhas lágrimas.
Pintou durante o dia, e tu
crescias como uma deusa
sobre a imensa tela amarela.
E pela tarde o vento dispersou
tua sombra colorida.
E, como sempre, na areia
Nada ficou senão o símbolo das minhas lágrimas:
areia prateada”.
Herberto Hélder, in Poesia Toda.
Era uma vez, há muitos, muitos anos atrás… há tantos anos,
que nem o tempo existia ainda…era o princípio dos tempos, o tempo da “criação”.
Ao lançar um olhar sobre a pintura de Dina de Souza, ficou-me desde logo a sensação de estar a visitar um espaço-tempo longínquo – o da “criação”.
É da criação plástica de Dina de Sousa, deste conjunto de obras, muitas das quais de cariz surrealista, que acabei de visitar e que me disponho a falar, deixando-me levar pelo sentimento que experimento face à sua obra.
Dina de Souza nasceu em Niassa, Moçambique, um território despovoado mas possuidor de rara beleza, considerado a última selva natural do mundo ou uma espécie de reminiscência do jardim de Éden africano.
Terá este “Éden africano” durante o tempo de criação do seu trabalho “ Divagando sobre o Éden”, emergido do imaginário da artista? À parte esta associação, seria injusto se não fizesse referência a este tema - o “Éden”, que considero central no seu imaginário interno global, uma autêntica âncora, qual matéria-prima que a artista na sua mais profunda intimidade, decide trazer à superfície e numa espécie de bailado cosmogónico proporcionar visões de tempos de um tempo muito para além da memória.
Será, creio bem, um “estado de alma”, uma forma particular de transportar para este tempo, sensações e emoções de um tempo do Grande e Eterno Tempo, um compromisso interior que procura exteriorizar com sensibilidade e frontalidade.
A artista aventura-se sem preconceitos a conjugar figuração e abstração. Esta conjugação é uma proposta que Dina de Souza decidiu aprofundar e mostrar como a imaginação pode ser tão criativa.
No seu trabalho sobre o Éden, a artista destaca a mulher como seu principal elemento. Contudo, outros se revelam também importantes, nomeadamente a maçã e o tempo, simbolizado pelo relógio.
As mulheres de Dina de Sousa aqui representadas não são figuras escolhidas ao acaso, mas capturadas fotograficamente pela câmara mental ao seu caleidoscópio interno e projetadas plasticamente para a tela. São figuras que representam a "primeira mulher", aquela que na história é associada à serpente que a levou a comer o fruto proibido e que por isso foi expulsa do Jardim do Éden.
Mas, o que mais cativa na sua pintura, é o modo como as cores e as formas interagem, criando claras atmosferas de sonho em abundância e em que os movimentos visuais são propiciados pela combinação entre elas.
As obras de Dina de Souza que compõem este "Divagando sobre o Éden", que considero, como já afirmei um universo de memórias da artista, composto de instantes, sensações e emoções, não se destinarão à decoração, apenas, de uma qualquer parede e assim ao olhar passivo ou distraído, ou até mesmo contemplativo dum observador de circunstância. Delas ter-se-á que inferir e usufruir de toda uma panóplia de manifestações plásticas subjacente a impulsos interiores da artista, que conduzirão certamente o observador, caso a participação deste seja de facto aberta, ativa e extrospetiva, a que as obras ganhem outro interesse.
A cidade do Porto é um outro tema de eleição para Dina de Sousa.
Ao lançar um olhar sobre a pintura de Dina de Souza, ficou-me desde logo a sensação de estar a visitar um espaço-tempo longínquo – o da “criação”.
É da criação plástica de Dina de Sousa, deste conjunto de obras, muitas das quais de cariz surrealista, que acabei de visitar e que me disponho a falar, deixando-me levar pelo sentimento que experimento face à sua obra.
Dina de Souza nasceu em Niassa, Moçambique, um território despovoado mas possuidor de rara beleza, considerado a última selva natural do mundo ou uma espécie de reminiscência do jardim de Éden africano.
Terá este “Éden africano” durante o tempo de criação do seu trabalho “ Divagando sobre o Éden”, emergido do imaginário da artista? À parte esta associação, seria injusto se não fizesse referência a este tema - o “Éden”, que considero central no seu imaginário interno global, uma autêntica âncora, qual matéria-prima que a artista na sua mais profunda intimidade, decide trazer à superfície e numa espécie de bailado cosmogónico proporcionar visões de tempos de um tempo muito para além da memória.
Será, creio bem, um “estado de alma”, uma forma particular de transportar para este tempo, sensações e emoções de um tempo do Grande e Eterno Tempo, um compromisso interior que procura exteriorizar com sensibilidade e frontalidade.
A artista aventura-se sem preconceitos a conjugar figuração e abstração. Esta conjugação é uma proposta que Dina de Souza decidiu aprofundar e mostrar como a imaginação pode ser tão criativa.
No seu trabalho sobre o Éden, a artista destaca a mulher como seu principal elemento. Contudo, outros se revelam também importantes, nomeadamente a maçã e o tempo, simbolizado pelo relógio.
As mulheres de Dina de Sousa aqui representadas não são figuras escolhidas ao acaso, mas capturadas fotograficamente pela câmara mental ao seu caleidoscópio interno e projetadas plasticamente para a tela. São figuras que representam a "primeira mulher", aquela que na história é associada à serpente que a levou a comer o fruto proibido e que por isso foi expulsa do Jardim do Éden.
Mas, o que mais cativa na sua pintura, é o modo como as cores e as formas interagem, criando claras atmosferas de sonho em abundância e em que os movimentos visuais são propiciados pela combinação entre elas.
As obras de Dina de Souza que compõem este "Divagando sobre o Éden", que considero, como já afirmei um universo de memórias da artista, composto de instantes, sensações e emoções, não se destinarão à decoração, apenas, de uma qualquer parede e assim ao olhar passivo ou distraído, ou até mesmo contemplativo dum observador de circunstância. Delas ter-se-á que inferir e usufruir de toda uma panóplia de manifestações plásticas subjacente a impulsos interiores da artista, que conduzirão certamente o observador, caso a participação deste seja de facto aberta, ativa e extrospetiva, a que as obras ganhem outro interesse.
A cidade do Porto é um outro tema de eleição para Dina de Sousa.
Poder-se-ia questionar se a sua pintura poderia existir sem a
cidade do Porto? Poderia, mas não seria a mesma coisa.
A 21 de Julho próximo, Dina de Sousa vai apresentar na cidade do Porto, o seu mais recente trabalho, "MITOFACTOS O'PORTO", na Galeria Vieira Portuense.
Mais uma vez enfatizo a questão do consciente na criação por ser fundamental o papel desempenhado pela memória, que no caso de Dina de Sousa se expressa de forma muito clara e afirmativa.
Claro que neste trabalho, "MITOFACTOS O'PORTO", a artista recorreu ao seu Imaginário mais recente e a partir de aí, começou a construir aquilo que me parece ser uma homenagem à cidade do Porto.
A 21 de Julho próximo, Dina de Sousa vai apresentar na cidade do Porto, o seu mais recente trabalho, "MITOFACTOS O'PORTO", na Galeria Vieira Portuense.
Mais uma vez enfatizo a questão do consciente na criação por ser fundamental o papel desempenhado pela memória, que no caso de Dina de Sousa se expressa de forma muito clara e afirmativa.
Claro que neste trabalho, "MITOFACTOS O'PORTO", a artista recorreu ao seu Imaginário mais recente e a partir de aí, começou a construir aquilo que me parece ser uma homenagem à cidade do Porto.
A conceção do universo portuense
é de elevada importância para a artista. A forma apaixonada, elegante e límpida
como respira a atmosfera citadina portuense, tem grande influência no modo como experiencia, momento a momento, esse
continuum espaço-tempo desta sua atual existência.
Em "MITOFACTOS O'PORTO" há questões fundamentais que a artista se propõe construir com simplicidade e espantosa sensibilidade, usando
das cores e das formas, uma visão muito especial da multividencia portuense,
como dela se tivesse apropriado no mais intimo sentimento da sua beleza e dos
seus particularismos, com enorme cumplicidade com a cidade - artista e cidade fundidas
num mesmo e único ser.
E uma vez mais a artista considera que a arte apenas funciona, de fato,
quando o observador é mobilizado internamente, quer por via de estórias e mensagens que propõe, quer pelo “apelo” à
observação de pontes conceptuais capazes
de gerar indagações de diversas ordens, quer
por questões de estética, ocupação do espaço, cor, forma e equilíbrio.
Deste trabalho "MITOFACTOS
O'PORTO" composto por 19
obras, fazem parte, nomeadamente “A
Lenda de Miragaia”, a que me vou referir em particular, “A Prisão de Camilo
Castelo Branco na Cadeia da Relação” e
“A Lenda de Pedro Sem”.
Na lenda de Miragaia, Dina de Sousa consegue em apenas
seis obras mostrar plasticamente o que há de mais marcante e interessante para
contar e essa intenção é bem-sucedida quer do ponto de vista do conteúdo
temático, quer da harmonia e equilíbrio, nomeadamente da forma e da cor.
Imagino o quanto a artista regrediu no tempo, em voos
rasantes e picados, desafiando as leis tridimensionais do espaço-tempo, na
firme intensão de trazer para o Agora o que de mais essencial se lhe tornava
claro num território que um dia se chamaria Portugal.
D. Urraca ou D. Gaia como foi também conhecida, chorosa
pela traição de Ramiro, seu marido e seu senhor, e pela morte do amante mouro
na contenda entre os dois, acabou morta pela espada impiedosa do rei, depois
destas palavras:
"Perguntas-me o que miro?
Traidor rei, que hei-de eu mirar?
As torres daquele Alcácer
Que ainda estão a fumegar!
Se eu fui ali tão ditosa,
Se ah soube o que era amar,
Se ah me fica a alma e a vida…
Traidor rei, que hei-de eu mirar?
Pois mira, Gaia! E, dizendo,
Pois mira, Gaia! E, dizendo,
Da espada foi arrancar:
Mira Gaia, que esses olhos
Não terão mais que mirar!
Ponta Delgada, 1 de
Julho de 2012
António Ferreira
Pinto
terça-feira, 3 de julho de 2012
CARTAZ
TEMA:
MITOFACTOS O’PORTO
Esta Exposição é uma série de Obras de Dina de Souza que fazem
uma leitura dos MITOS e dos FACTOS que rodeiam a história do PORTO.
Procura-se desvendar com poemas pintados a óleo as LENDAS da
história, trágica, medieval, contemporânea, satírica, surrealista, e os medos,
as angústias de um passado que marcou épocas, desvendou segredos, criou
guerras, apaixonou multidões, criou escritores, heróis, amaldiçoados e fizeram
da Cidade do Porto uma riqueza inquestionável de património cultural Mundial.
Assim a Exposição terá trabalhos que reportam às Histórias do
Porto mais sonantes e cuja memória ainda persiste nos tempos atuais.
* Fala da LENDA DE MIRAGAIA (Rei Ramiro), sendo constituída por
6 obras.
* da LENDA DO PEDRO SEM, sendo constituída por 2 obras.
* da PRISÃO DE CAMILO CASTELO BRANCO por ADULTÉRIO, sendo
constituída por 1 Obra.
* do INFANTE DOM HENRIQUE, sendo constituída por 1 obra.
* As restantes 9 pertencem á Série “DIVAGANDO SOBRE O ÉDEN” que
fala do pecado original que permanece um tema atual na Sociedade cosmopolita
Portuense.
30-Junho de 2012
Dina de Souza
terça-feira, 26 de junho de 2012
Critica do Fraguial a DINA DE SOUZA
Apraz-me falar de Dina
de Souza, pois a considero uma excelente pintora. A sua fértil criatividade vai
do seu incrível e belo surrealismo, onde a coloco nos degraus do
sucesso, como uma das melhores da atualidade, até ao seu perfeito realismo.
Dina procurou e
encontrou a sua originalidade. O seu fortíssimo potencial permite-lhe vaguear entre mundos diferentes. Dina de Souza, não se fez, nasceu. Ela utiliza
a cor como forma, para expressar ritmo e movimento.
Na árvore do
silencio de Dina, está o fruto da sua segurança, dos seus
gritos artísticos, na procura constante
em conseguir o "diferente". Dina não tem limites a percorrer, tem
sim, estradas sem metas.
Todos os seus
trabalhos, têm fortes mensagens, Dina consegue entrar no campo da
poesia artística.
Descodificar suas
telas, é ler-lhe a alma!
Parabéns Dina de
Souza, tens o meu respeito e admiração!
FRAGUIAL
FRAGUIAL
Pintor de Artes
Plásticas
(GUILHERME D'ALMEIDA)
(GUILHERME D'ALMEIDA)
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
DINA DE SOUZA
É actualmente considerada uma das maiores pintora surrealista
Romântica Portuguesa Contemporânea. O Mestre Mário Silva intitula-a de
Surrealista Romântica.
Iniciou a sua arte desenhando a carvão e pintando em
Aguarelas, com as quais fez várias exposições individuais e colectivas desde
1988.
Assina como DINA DE SOUZA.
Nasceu no Niassa, Moçambique.
Fez o Curso da Escola Soares dos Reis do Porto e o ESBAP –
Escola Superior de Artes Plásticas do Porto no Curso de Pintura e Escultura.
Frequentou vários ateliers de pintores conceituados da cidade
do Porto.
Especializou-se pintando sobretudo o Porto - Património
Mundial, em aguarela.
Expõe pela primeira vez surrealismo, no CCD da Câmara Municipal do Porto e no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Aldoar, Porto, onde se incluía no Grupo de Artistas Plásticos e Funcionários da C:M:Porto dre que faziam parte, Sotto Moura, Alexandre Braga, Florentina Resende, Jorge Almeida , Figueiroa, Pimenta, Teresa Vasconcelos, entre outros.
Expõe pela primeira vez surrealismo, no CCD da Câmara Municipal do Porto e no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Aldoar, Porto, onde se incluía no Grupo de Artistas Plásticos e Funcionários da C:M:Porto dre que faziam parte, Sotto Moura, Alexandre Braga, Florentina Resende, Jorge Almeida , Figueiroa, Pimenta, Teresa Vasconcelos, entre outros.
27 Exposições Individuais e 118 Exposições Colectivas.
PRÉMIOS:
- 2009, 1º PRÉMIO-MENÇÃO HONROSA GRAU PLATINA na Exposição
“ARTMIXT ’09 AVEIRO CONTEMPORÂNEA” na Galeria da Santa Casa da Misericórdia de
Aveiro, com a tela “Camões – O Canto Português”.
- 2009, 2º PRÉMIO-MENÇÃO HONROSA GRAU OURO na Exposição
“PICTOREMAS” no Centro Cultural de Esgueira, Aveiro com a tela “Máscaras
Venezianas”.
- 2010, 1º PRÉMIO-MENÇÃO HONROSA GRAU PLATINA na Exposição
"ESTORIL'ART" na Galeria da Junta Freguesia do Estoril de 16 a 30 de
Julho 2010, com a obra “Inocência”.
- 2010, 1º PRÉMIO-MENÇÃO HONROSA GRAU PLATINA na exposição
"PICTOREMAS ‘10" na Loja do Cidadão do Porto, de 3 SET a 4 OUT 2010,
com a obra “Suprema Tentação”.
- 2010, 2º PRÉMIO-MENÇÃO HONROSA GRAU OURO na Exposição
"ART 'INATA – INTERNACIONAL DA NAZARÉ" no Centro Cultural da Nazaré
de 21 Agosto a 26 Setembro 2010, com a obra “Poderes”.
- 2010, PRÉMIO Prata da sua página no site Artmajeur.
GALERIAS
VIRTUAIS:
DaVinci,Artelista, (Espanha),
Galeria Aberta,
Galeria Artistas Portugueses,
Galeria Azul (Brasil)
ASSOCIAÇÕES DE QUE FAZ PARTE:
GALG - Grupo de Aartistas Plásticos “Luso Galaicos”, AAAGP-PT
- Associação Amigos Artistas Galaico Portugueses, Paião-Figueira da Foz MAC -
Movimento Artístico de Coimbra,
TAACTO, Torres Novas ESPAÇO DE ARTE 2000 de Martim – Murça COOPERATIVA ARVORE CIRCULO DE ARTES ARTUR BUAL
TAACTO, Torres Novas ESPAÇO DE ARTE 2000 de Martim – Murça COOPERATIVA ARVORE CIRCULO DE ARTES ARTUR BUAL
BIBLIOGRAFIA:
- Faz parte do do livro “FOLIUM” com a obra “Senhora de Boelhe”, que pintou para o Arquivo Municipal de Penafiel em 2008.
- Faz parte do do livro “FOLIUM” com a obra “Senhora de Boelhe”, que pintou para o Arquivo Municipal de Penafiel em 2008.
- Faz parte dos 64 artistas contemporâneos Portugueses,
publicados no livro MITOS D’ARTE, publicado em 2009.
- Anuário de ARTE, publicado pela FIARTE de 2011.
EVENTOS DE SOLIDARIEDADE:
- DIFERENÇA NA DIFERENÇA, a favor das crianças Autistas da
ABC Real por ocasião do 1º Congresso Mundial de Autistas realizado na Fundação
Calouste Gulbenkian e exposição no
Hotel Sana Malhoa em Lisboa.
- ARTE SOLIDÁRIA, a favor das Crianças da Unidade de
Multideficiência de Oiã - Oliveira do Bairro.
- AJUDAR A MADEIRA, Galeria Mafalda d´Eça no Monte Estoril.
- AJUDAR A MADEIRA, Galeria Mafalda d´Eça no Monte Estoril.
- ARTE NA MADEIRA, Galeria Vieira Portuense no Porto.
- AMI solidariedade no Centro Cultural de Ermesinde.
- AMI solidariedade Museu da Póvoa do Varzim.
- AMI solidariedade na Biblioteca Lucio Craveiro Silva em
Braga.
- AMI solidariedade na Biblioteca Miguel Horta em Felgueiras.
Artista residente:
GALERIA ALBUQUERQUE E LIMA - COIMBRA
Sites:
artmajeur.com/dinadesouza
facebook.com/dinadesouza
davincigallery.net/art/dina_de_souza
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